Bom diaaaa! É muito bom começar as manhãs com textos que fazem sentido a nossa alma...
Costumo dizer que a solidão é a ausência de si mesmo...
Quando estamos preenchidos de nós é muito fácil estar só, ainda assim queremos e podemos nos transbordar sem a necessidade de depender...
Está em solidão ou em solitude?
Ótima semana para todos nós!
Almas antigas tem uma percepção diferente da vida.
Elas enxergam a profundidade das coisas e agem com profundidade em todos os seus atos.
São pessoas sensíveis, intuitivas, que procuram por espaços e pessoas que agreguem a sua alma.
Não são antissociais, são introspectivas.
Elas são alegres, gentis, se comunicam bem, porém também são ótimas ouvintes.
São reflexivas e medem muito bem o impacto das suas palavras.
Para elas a solidão não é um castigo. É um momento profundo de contato com a sua própria essência.
É na solidão que as almas antigas podem se limpar um pouco do caos e das energias densas do mundo.
Por esse motivo elas podem até estar em grandes aglomerações, mas as evitam, e tem extrema necessidade de ficarem sozinhas para fazerem uma limpeza interior e se reconectarem com o próprio coração.
A solidão para as almas antigas é uma doce companheira, uma amiga, um espaço que lhes permite entrar em contato com o Universo e seus mistérios.
É um instante de comunhão com o divino. É nesse exercício que elas transformam a solidão em solitude, que é a arte de fazer dos momentos consigo mesmo um instrumento de crescimento interior.
Almas antigas trazem uma carga muito grande de experiências internas. Já compreenderam que o preenchimento é interno e que ninguém pode lhes fazer feliz.
Amam estarem na própria companhia e imersas em seus silêncios fazem seus chás, ouvem suas músicas, leem seus livros e fazem destes momentos profundos rituais de autocuidado e evolução pessoal.
Porque se amam. E para essas elas estar na própria companhia é um privilégio. Só suporta a solidão quem faz de si mesmo um espaço bom para se morar.
Por Alexandro Gruber
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